13 de agosto de 2013

Trabalhadores da Educação ocupam a prefeitura de Barcarena e exigem a saída do secretário de educação do munícipio

Trabalhadores em educação do município de Barcarena, decidiram hoje em assembleia pela ocupação do prédio da prefeitura na tarde de hoje (13/08). Em greve desde o dia 21/05 eles afirma que só sairão do prédio quando a prefeitura apresentar proposta de negociação com a categoria e exigem a saída do secretário de educação do munícipio, Pedro Negrão.

Na assembleia, que também contou com a participação de pais de alunos, os profissionais da educação decidiram dormir no prédio e passar o tempo que for necessário para que a prefeitura do prefeito Vilaça (PSC) cumpra com as reivindicações da categoria e o PCCR.

Hoje pela manhã a categoria reuniu com os vereadores do município para que eles pudessem apoiar o movimento e intervir na negociação. Na reunião entre vereadores e o Sintepp foi apresentada uma contra proposta da categoria que reivindica aumento de 8% parcelado em duas vezes, com pagamento retroativo de 4% e daqui a 90 dias mais 4%. Para a coordenadora geral do Sintepp de Barcarena e militante do PSTU, Vera Lúcia Campos, essa é a proposta final da categoria que já não aguenta mais intransigência nas negociações com o prefeito.

“Ele como sempre intransigente, endurecido e não quer recuar. Nossa hoje está muito abaixo do que nós pedimos inicialmente, que era 21%, por que nós já estamos cansado de tanto descaso e por isso nós vamos ocupar e só vamos sair de lá com uma reposta, amanhã ocorrerá mais uma assembleia da categoria, lá dentro da prefeitura. [...]

[...] Existe uma ação do Ministério Público Estadual, que exige que a prefeitura contrate novos professores e funcionários temporários para cobrir o quadro em greve, e essa contratação deve ser com mesmo valor de salário, mesma formação, e para cada dia de sala vazia o prefeito deverá pagar multa de 5 mil reais. Além disso existe uma decisão do desembargador que impede o desconto dos dias parado. Então ele está em uma sinuca de bico, vai precisar pagar duas folhas de pagamento, os temporários e os efetivos em greve, ou seja, se ele alega durante esses quase três meses de greve, que não tem dinheiro como é que ele vai resolver? O ideal seria que diante disso ele resolvesse aceitasse nossa proposta e nós garantiríamos o retorno as aulas e a reposição do ano letivo, mas tudo depende dele. [...]


[...] Estamos aguardando a resposta do governo, os vereadores ficaram de colocar o prefeito na parede para que forçar o aceite da proposta e o fim da greve. Nós já fizemos tudo que tínhamos que fazer, fechamos ponte, ocupamos praça, já fomos na câmara, imprensa, já levamos deputados e vereadores de Belém. Já esgotamos todas possibilidades já conversamos várias vezes, e nada de resolver e nada de mudar. Inclusive nós já detectamos várias irregularidades na administração da prefeitura que se corrigidas poderiam garantir nossa proposta, fazer uma contenção por que a folha está inchada de DAS, gratificações indevidas, sem amparo legal, e na proposta de hoje os pais estavam lá e foram bem incisivos pedindo a saída do secretário de educação Pedro negrão. Aguardamos o telefonema do presidente da câmara e lá permaneceremos até que seja resolvido.” [...] – afirmou por telefone Vera Lúcia.

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