Na última sexta, dia 17,
aconteceu a II Plenária de Mulheres da Construção Civil de Belém. Com a
proposta de organizar as operárias para atuarem em prol de suas pautas
específicas e ao mesmo tempo fortalecerem a luta geral da categoria na campanha
salarial, a Secretaria de Mulheres do Sindicato trouxe para o evento 40
trabalhadoras, as quais debateram desde o andamento das mesas de negociação até
o seu cotidiano nos canteiros de obra, relatando, inclusive, casos de assédio
moral e sexual e o combate que vem sendo dado a essa violência desde a fundação
da Secretaria.
A construção civil no Estado, ao passo que
arrebata lucros milionários com cada metro quadrado de um empreendimento, impõe
à categoria condições de vida sacrificantes com baixos salários e poucos
direitos. No que se refere às mulheres do setor, a situação ainda é mais
alarmante, pois as mesmas são incorporadas às obras geralmente na fase de
finalização para cuidar de acabamentos e limpezas, trabalho este que dura em
média 3 meses e após este período são dispensadas sem nenhum benefício.
Dessa
forma, lutar pelas mulheres operárias é lutar, antes de mais nada, pela
garantia do emprego, o que se materializa na consigna de exigência de 10% de
mulheres em cada obra. É fundamental a valorização profissional, o que só
será possível com a classificação na carreira, para que possam ser
capacitadas e exercerem outras funções, como servente ou profissional. Esses
são alguns dos eixos da pauta específica, que são complementados pela luta
contínua contra as opressões e todas as formas de assédio que essas mulheres
sofrem no dia a dia em seus locais de trabalho.
Um segundo momento da plenária foi a discussão sobre as eleições municipais, ponto apresentado pela professora da UFPA, Socorro Aguiar, no qual se discutiu a participação dos revolucionários nas eleições e o porquê de se acreditar e apoiar uma candidatura de um operário da construção civil como símbolo da luta contra o poder dos empresários e das construtoras junto aos governos, que dançam conforme a música da patronal. A necessidade de um orçamento 100% participativo, estatização do transporte público e a criação de creches públicas para que as mães possam trabalhar são parte do programa de quem está do lado dos homens e mulheres da classe trabalhadora, o que foi motivo de diversas manifestações de apoio por parte das operárias. Findando a noite com um coquetel para confraternizar, as mulheres saíram de seu Sindicato muito mais convencidas de seu papel na ação contra a patronal na campanha salarial e fora dela, pois as diretoras do Sindicato saíram na frente para dar o exemplo de como mudar as suas vidas, pois já sabem que lugar de mulher é na luta política.
Um segundo momento da plenária foi a discussão sobre as eleições municipais, ponto apresentado pela professora da UFPA, Socorro Aguiar, no qual se discutiu a participação dos revolucionários nas eleições e o porquê de se acreditar e apoiar uma candidatura de um operário da construção civil como símbolo da luta contra o poder dos empresários e das construtoras junto aos governos, que dançam conforme a música da patronal. A necessidade de um orçamento 100% participativo, estatização do transporte público e a criação de creches públicas para que as mães possam trabalhar são parte do programa de quem está do lado dos homens e mulheres da classe trabalhadora, o que foi motivo de diversas manifestações de apoio por parte das operárias. Findando a noite com um coquetel para confraternizar, as mulheres saíram de seu Sindicato muito mais convencidas de seu papel na ação contra a patronal na campanha salarial e fora dela, pois as diretoras do Sindicato saíram na frente para dar o exemplo de como mudar as suas vidas, pois já sabem que lugar de mulher é na luta política.
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