2 de agosto de 2016

NOTA PÚBLICA SOBRE ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE BELÉM 2016

POR UMA ALTERNATIVA SOCIALISTA, PSTU LANÇA CLEBER RABELO CANDIDATO À PREFEITO DE BELÉM
O Brasil vive uma grave crise econômica que mensalmente joga dezenas de milhares de trabalhadores nas filas de desempregados. Essa crise não é apenas uma crise da administração pública, mas uma crise do sistema capitalista que afeta o nosso país e a maior parte dos países do mundo. No Brasil, o PT foi o principal responsável pela aplicação dos projetos do capital nos últimos 14 anos. Agora este partido paga o preço por ter traído a confiança dos trabalhadores. Prometeu governar para os mais pobres, mas quando chegou à presidência seguiu à risca a cartilha do grande capital internacional.
Quando a crise chegou no país, o PT retirou dinheiro dos serviços públicos para pagar os banqueiros e dar incentivos fiscais para as grandes empresas. O PT, que dizia defender os trabalhadores, retirou direitos e levou a cabo o ajuste fiscal da patronal. O ataque aos serviços públicos, o caos social e a retirada de direitos dos trabalhadores fizeram a popularidade do governo Dilma, de Lula e do próprio PT despencar.
O impeachment foi uma saída que a burguesia encontrou para tirar o PT de cena antes que a ruptura da classe trabalhadora com esse partido se transformasse em uma ruptura massiva com o próprio regime capitalista. O governo provisório de Temer dá continuidade de maneira ainda mais escancarada ao ajuste fiscal de Dilma. A tarefa fundamental dos trabalhadores é lutar contra todos eles, é necessário que haja uma greve geral que derrote o ajuste fiscal de Temer e Dilma, para que hajam novas eleições gerais no país com novas regras, mais democráticas e que realmente impeçam a influência econômica das grandes empresas para determinar os vencedores.
FORA TEMER! FORA TODOS ELES!
POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES BASEADO EM CONSELHOS POPULARES!

FORA ZENALDO! POR UMA ALTERNATIVA SOCIALISTA E OPERÁRIA PARA BELÉM!
Belém encontra-se em situação de total abandono. São quatro anos de governo Zenaldo e antes dele oito anos de Duciomar, que deixaram Belém em situação de calamidade total. Se o PSM da 14 sempre foi superlotado e não atendia a população, vê-lo pegar fogo só demonstra que o que está ruim sempre pode piorar. A obra do BRT, que mais parece um filme de terror, que nunca acaba também é uma demonstração da lógica infernal que esse governo impõe para os trabalhadores em nossa cidade.
Zenaldo entrou na prefeitura prometendo parceria com o governo do estado para resolver os problemas do povo, especialmente a saúde, segurança e saneamento. Quatro anos depois ninguém duvida que essas três áreas pioraram. O sentimento de insegurança em Belém é uma constante, os hospitais superlotados também e as chuvas alagam os bairros como nunca. A prefeitura segue jogando recursos para os hospitais e clínicas privadas ao invés de investir no sistema público de saúde. É preciso inverter essa lógica e fortalecer o público possibilitando um atendimento melhor para população e melhores condições de trabalho para os trabalhadores da área da saúde.
É necessário estatizar o transporte público e criar um conselho municipal de transporte efetivo em substituição deste que existe hoje que não passa de um fantoche dos empresários, assim é possível acabar com o cartel do SETRANSBEL, só assim teremos tarifas reduzidas e transporte de qualidade.
Para tomar essas e tantas outras medidas imediatas em nossa cidade é preciso ter coragem e independência de classe. Tanto Zenaldo (PSDB), como também Éder Mauro (PSD) e Maneschy (PMDB) representam os interesses do empresariado que sempre explorou os recursos da prefeitura para seus próprios interesses, por isso, nenhum deles representa uma alternativa política para a classe trabalhadora de nossa cidade.
Cleber Rabelo é um trabalhador da construção civil que durante seu mandato de vereador teve a ousadia de propor a redução de salários dos parlamentares, do prefeito e seus secretários. Cleber pôde fazer isso porque o PSTU mantém suas candidaturas financiadas exclusivamente pelos trabalhadores, sem financiamento empresarial e sem cabos eleitorais pagos pelo dinheiro sujo da corrupção.
PELO DIREITO A CIDADE! BELÉM PARA OS TRABALHADORES!

EDMILSON E O PSOL SEGUEM OS PASSOS DO PT
Nas últimas eleições municipais em 2012, PSTU e PSOL estiveram unidos em uma frente eleitoral para apresentar a candidatura de Edmilson em torno a um programa que mudasse a cara de Belém. Porém já naquela oportunidade a candidatura de Edmilson apresentava diversas limitações, como por exemplo, a presença do PCdoB que sempre foi um dos principais aliados do petismo em nível estadual e nacional. Além disso, já naquela campanha denunciamos que o PSOL arrecadou dinheiro junto a diversas empresas, inclusive uma delas envolvida em denúncias de corrupção na Bahia. E no segundo turno rompemos a frente porque Edmilson aceitou apoio de Lula e Dilma.
Agora, além do PCdoB, Edmilson e o PSOL querem ampliar ainda mais o seu arco de alianças eleitorais para partidos da direita tradicional como PDT e PPS, além de PV, REDE e PPL. Achamos que isso é um erro. Não apenas um erro, é uma demonstração do projeto de conciliação de classes que o PSOL quer implementar na prefeitura, o mesmo implementado pelo PT no governo federal. “Ampliar o arco de alianças” significa receber ainda mais dinheiro de empresas, o que é uma das principais fontes de corrupção do sistema político brasileiro. Além disso, significa o conhecido loteamento de cargos públicos para acomodar os aliados.
 Por isso, achamos que Edmilson e o PSOL repetem os passos do PT de jogar ilusões para classe trabalhadora para depois trair sua confiança. Ao abandonar os princípios da independência de classe e aderir ao “vale tudo” eleitoral, Edmilson assume o mesmo curso que levou Lula e Dilma a governarem contra os interesses dos trabalhadores e do povo mais pobre em nosso país e se aliarem à tudo que existia de pior na política brasileira, como Michel Temer, Jader Barbalho, Eduardo Cunha, etc. Essas ilusões perdidas cobram um preço muito alto, por isso, não estaremos junto com Edmilson nestas eleições. Vamos apostar na força da classe trabalhadora e na ousadia de lançar uma candidatura independente, que denuncie todos os partidos do regime e aponte para a superação da democracia dos ricos e a construção de um governo dos trabalhadores.

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