10 de junho de 2013

Nesta terça, programa semestral do PSTU terá como tema “Copa e as desigualdades sociais”

Em meio à preparação da Copa, o PSTU vai à TV dizer: torço por um Brasil justo e soberano

No dia 11 de junho, terça-feira, será exibido, em cadeia nacional, o programa semestral do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado. No horário de Brasília, o programa vai ao ar às 20h30 na televisão. Um pouco mais cedo, às 20h, será veiculado nas rádios.
Em meio aos preparativos para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, o PSTU dedicará o seu programa semestral para dizer: vamos torcer pela seleção, mas também por um país justo e soberano.
O slogan sintetiza a ideia de que, mesmo com toda a expectativa que existe no país com os grandes eventos esportivos, não podemos esquecer que o Brasil continua um dos países mais desiguais do mundo, inclusive mantendo a exclusão de muitos torcedores pobres do espetáculo da Copa do Mundo, considerando o preço exorbitante dos ingressos.
O programa abordará que a Saúde e a Educação não são prioridades do governo do PT, deixando à míngua o serviço público.  “Tem dinheiro para a Copa, para os estádios, mas não tem dinheiro para saúde e educação públicas, você acha isso justo?”, questionará a professora Amanda Gurgel, a vereadora mais bem votada da história de Natal e, proporcionalmente, do Brasil.
A desigualdade do país que sediará a próxima Copa será lembrada ainda através das condições de trabalho a que estão submetidos os operários que ergueram e reformaram os grandes estádios de futebol. Por outro lado, a privatização do Maracanã, logo após a reforma que consumiu mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos, será relembrada para mostrar que os grandes empresários são os que mais se beneficiaram com o governo do PT.
O vereador de Belém pelo PSTU, Cleber Rabelo, vai denunciar ainda, em cadeia nacional, o modelo de crescimento econômico do governo do PT que, em Jirau e Belo Monte, por exemplo, destina milhões às empreiteiras enquanto os operários sobrevivem com salários de fome e são reprimidos pela Força Nacional quando fazem greve.
O parlamentar que está constantemente presente nas manifestações contra Belo Monte ressalta que com os R$ 22,5 bilhões liberados pelo BNDES para a UHE seria possível resolver todos os principais problemas sociais da região, garantindo saúde, educação, terra, alimentos, saneamento, segurança e emprego sem matar o rio Xingu, sem desrespeitar os povos indígenas e sem violar os direitos humanos, sindicais e trabalhistas. A política econômica e ambiental do governo Dilma infelizmente está a serviço de uma lógica de poder que mantém, tal como na época da ditadura militar, os grandes capitalistas e seus interesses em primeiro lugar.

Além do operário da construção civil e vereador de Belém, Cleber Rabelo, o programa traz o presidente nacional do PSTU, Zé Maria e a professora e vereadora Amanda Gurgel (PSTU-RN)

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