Cenas de guerra na manhã desse dia 11 no Rio de Janeiro. A Polícia Militar do Rio cumpriu mandado de reintegração de posse de um terreno da Oi, na região de Engenho Novo, Zona Norte do Rio. O terreno, um conjunto de prédios, estava desocupado há 10 anos.
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Foto: O Globo |
Essa desocupação foi uma das primeiras ações do governo Pezão, que substituiu Cabral no governo do Rio. Há poucos dias da Copa, o governo e a polícia não iam permitir a formação de uma ocupação em uma região importante da cidade. Aqui em Belém, onde não terá jogos do mundial a especulação também é alta e as reintegrações de posse violentas. Em Osasco (SP), a ocupação Esperança resiste há 7 meses sobre ameaças - leia aqui. Ao contrário do Pinheirinho (clique aqui), há dois anos, porém, essa ação está sendo realizada por um governo aliado de Dilma. O governo federal vai se manter omisso diante dessa brutalidade?
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Foto O Globo |
Violência - Nem as crianças, mulheres grávidas ou os idosos não foram poupados. Apesar de jornalistas serem impedidos de entrar no campo de guerra formado pela polícia, vários fotógrafos conseguiram registrar alguns momentos de aflição vividos por moradores. A maioria deles são trabalhadores que alegam o aumento do valor do aluguel da cidade para a ocupação do terreno. A maioria deles chegou no fim de março e já começavam a organizar moradias e áreas de uso comum no espaço. Buscavam o que tem direito por lei: um lugar para morar. Mas no capitalismo os direitos só se conquistam com muita luta.

É por isso que estamos nas ruas exigindo nossos direitos, denunciando os empresários e partidos que governam para eles. É preciso lutar e é possível vencer! Vem para a rua com a gente lutar contra essas injustiças.Vamos torcer por um Brasil justo e soberano. #NaCopaVaiTerLuta
Para saber mais, acesse: www.pstu.org.br
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