13 de agosto de 2012

Homenagem de um militante da juventude do PSTU em seu 1º ano de partido


UM ANO DE PSTU
"Ao longo dos 26 anos, que completarei neste mês (24 de agosto), sempre houve um critério para tudo que eu fiz... O amor. Amar é a condição mais básica, o principio fundamental para tudo que fiz em minha vida, para os times de futebol, para as pessoas, para as causas, para as lutas que travei, enfim, para tudo que vivi.
Amei amigos e amigas por quem morreria se necessário fosse ou doaria um braço se me pedissem.  Tive namoradas que tanto amei que trocaria tudo para ter estado em paz com elas. Mantenho um amor tão intenso por um time de futebol (o Corinthians) que chegam a pensar que sou louco. E perdi a conta das causas que amei, do cristianismo à questão agrária. As palavras 'amor' e 'sacrifício' parecem estar sempre ligadas. Portanto, arriscaria dizer que podemos saber o quanto amamos algo ou alguém, pela capacidade de sacrifícios que nos dispusemos a fazer, por quanto de nossos interesses individuais estamos dispostos a abrir mão, e lutar parece-me uma prova cabal de nossa dedicação. Por isso lutei, em maior e menor intensidade, é verdade, por tudo que elenquei acima.
Há exatamente um ano eu aceitava o convite de duas moças para viver um novo amor, para amar de uma vez só uma centena de homens e mulheres: professores e professoras, bancários e bancarias, servidores e servidoras, operários e operarias, jovens, enfim trabalhadores, socialistas/trotskistas de Belém. Pessoas que sempre pensei serem loucos, que apareciam para defender causas que parecem impossíveis, mas no convívio com eles fui percebendo que a intensidade de suas falas, que sua inflexibilidade se baseava em princípios. Notei também que estas pessoas amam e, portanto, acreditam tanto em uma causa (o socialismo) que por isso são incapazes de negociar ou abrir mãos dos seus sonhos, por mais improváveis que eles pareçam em determinados contextos. Depois disso, não pude deixar de empunhar minha bandeira e partir para luta junto com aqueles que hoje, estufo o peito para chamar de CAMARADAS, a quem defendendo e me sacrifico se necessário for.
Desculpem-me por descrever a minha relação com o PSTU desta maneira, que pode parecer subjetiva demais e acrítica, entretanto, como já frisei, só me sacrifico por aquilo que amo e há um ano doo uma parcela da minha vida a uma causa que parece o horizonte que se distancia de mim na mesma velocidade em que me aproximo. Essa constatação por vezes me faz querer desistir, porém sempre que isto acontece sinto a mão de um camarada levantando a nossa bandeira mais alto e isso me reanima.
'Só faz sentindo para mim viver se for para ferir o capital de morte', comentou um dia desses uma militante. É pensando assim, e comprovando nas lutas, que construo o PSTU -o  instrumento capaz de destruir o capitalismo e sua gama infindável de mazelas. Significaria a morte, também para mim, acreditar ser 'natural' que um operário como meu pai, explorado a vida toda, hoje em sua velhice, tenha que gemer de dores todas as noites, em seu casebre, enquanto quem mora nos apartamentos luxuosos que ele construiu em Belém recebe massagens todas noites. Não há como não questionar por que uns lavam o chão para outros passarem, como fazem as faxineiras todos os dias. Ignorar o fato de enquanto uns terem terras imensas, outros são chamados de 'sem-terras' por não terem onde plantar, ou ainda que 'exploradores e exploradores seguem uma espécie 'lei natural' e que podem até viver harmonicamente como pregam alguns pseudo-revolucionários.
A mim e a todos do PSTU a idéia de melhorar somente a própria vida não nos satisfaz, não nos acomodamos por ter nosso carro, ou por tornar nossas casas um pouco mais confortáveis, não estamos na luta para conquistarmos para nós apenas uma 'vida boa' a custa da exploração de outros, lutamos por um mundo onde toda a classe trabalhadora tenha mansões e onde todos tenham uma vida digna onde não haja exploração de um sobre o outro e nem apropriação indevida, que todos sejam donos do que produzem. E é por essa clara e inflexível opção de classe, que este partido traz respostas para toda a exploração que antes eu via, questionava, mas não sabia combater!"
Altobelly Rosa
Militante da juventude do PSTU

A todos meus camaradas do PSTU que cotidianamente se colocam a árdua tarefa de revolucionar o mundo e que diariamente revolucionam minha vida e meu jeito de amar, e quando vier a revolução não desejo está em outra trincheira se não ao lado de vós, camaradas, trotskistas por convicção inabalável, pelo amor consciente que mantemos pela revolução.

“A vida é bela. Que as futuras gerações a livrem de todo mal e opressão e possam desfrutá-la em sua plenitude” Leon Trotsky

Um comentário:

  1. muito lindo... bello, tu e a pauly são dois "achados"! e em parte "MEUS" achados! hehe... amo vcs! fico muito feliz por compas tão valorosos como vcs estarem construindo este projeto de construção de uma sociedade socialista.

    PARABÉNS por este ano de experiências com nossa organização! com certeza será só o primeiro ano de muitos outros que seguirão até o fim de nossas vidas nessa dura batalha pela construção de uma direção revolucionária mundial.

    esta maravilhosa oportunidade de militar cotidianamente com camaradas tão especiais que fortalece nossa vontade de nos tornarmos verdadeiros revolucionários!

    olê, olêêê... olê, olááá...
    somos a morte do capital!
    somos trotskystas da IV Internacional!

    Viva nossa militância socialista coerente!
    Viva o PSTU! Viva la LIT-CI!

    Tais Ranieri

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