No dia 24 de agosto,
sexta-feira, o Grupo de Negros e Negras
do PSTU organizou uma programação cultural ressaltando o combate ao racismo
e a liberdade das religiões de raízes africanas. Esta atividade contou com a
participação de artistas e músicos da terra, ativistas do movimento negro, além
de um público que luta para que os negros usufruam da cultura e da arte
produzida por eles mesmos.
Foi uma atividade rica e que contou com apresentação teatral, samba, chorinho e a participação de militantes do PSTU e amigos que aceitaram o convite e foram prestigiar uma atividade que tem por principal objetivo apresentar às pessoas a posição do PSTU que se coloca irredutível na luta contra o racismo.
Foi uma atividade rica e que contou com apresentação teatral, samba, chorinho e a participação de militantes do PSTU e amigos que aceitaram o convite e foram prestigiar uma atividade que tem por principal objetivo apresentar às pessoas a posição do PSTU que se coloca irredutível na luta contra o racismo.
As manifestações
afro-religiosas como descreveu Edimar Silva, foram demonizadas pela cultura europeia com a intenção que predominassem
as suas religiões. O que talvez alguns não saibam é que esta dominação é parte
de uma ideologia opressora contra o povo negro e que visa eliminar sua cultura,
seus hábitos, seus ritos, sua religiosidade para assim, melhor oprimir e
explorar.
Não é por acaso que a Umbanda
e o Candomblé são vistos de modo pejorativo e colocados na marginalidade, assim
como os negros que se propagaram nas periferias de Belém e lá são a maioria. No
dia 24 de agosto na Umbanda comemora-se Exu, divindade responsável por abrir os
caminhos difíceis para as pessoas e que ao longo do tempo foi sendo chamado
pejorativamente de “Tranca rua”. Para representar esta divindade, a atriz negra
Wellingta Macedo realizou uma performance teatral falando em “iorubá” e utilizando
elementos representativos da cultura e da religiosidade negra para enriquecer
sua apresentação.
Coincidentemente, neste mês de agosto, precisamente no dia 12, Clara Nunes completaria 70 anos se estivesse viva. Esta cantora fez da sua arte o canto do trabalhador negro do Brasil. Em suas apresentações surgia vestida como se fosse para um ritual, isto é, assumia a sua religião, se colocava em defesa da liberdade e contra toda forma de opressão racial. Em homenagem a esta grande cantora e a todo povo negro, alguns músicos que hoje tem feito um trabalho interessante de resgate cultural em Belém estiveram presentes, entre estes: o grupo Choramingando, integrantes do Bloco da Canalha, e os cantores Tommil Paixão e Jefferson Moraes fizeram a roda de samba na sede do PSTU acontecer, e os presentes puderam escutar Clara, Cartola e outras expressões da música popular brasileira.
O PSTU ressalta que não é adepto de nenhuma religião, mas defende que os trabalhadores sejam livres para exercer seus ritos e cultura, entendendo que esta defesa é parte do combate ao racismo, que foi utilizado ao longo dos séculos para oprimir e explorar o povo negro.
Somos contra as mazelas do capitalismo!
Contra o Apartheid na África!
Contra o Apartheid na África!
Contra a retirada das famílias do
Pinheirinho!
Em defesa da regularização das terras de
quilombolas e em defesa da vida!
Não há capitalismo sem
racismo!!!
(Malcon
X)
Saravá!
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