29 de outubro de 2012

SINDICATO DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM BELÉM INICIA DEBATE SOBRE A QUESTÃO LGBT

Na última sexta-feira, 26 de outubro, ocorreu um vídeo debate com a temática LGBT no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém. A atividade contou com a participação de 23 pessoas, entre diretores do sindicato, o vereador recém-eleito Cleber Rabelo, militantes e o Grupo LGBT do PSTU, operários e operárias da construção civil.
O vídeo debate trouxe para discussão o filme “Meninos não choram” que fez grande sucesso na década de 1990. O filme, baseado em fatos reais, conta a história de Teena Brandon, uma moça que luta por uma nova identidade, masculina, e por conta disso adota o nome de Brandon e passa a se vestir e se comportar como homem, pois o seu grande desejo é trocar de sexo. Ao chegar numa cidade rural, Falls City em Nebraska faz amizades e se apaixona por uma moça. Quando é descoberta a identidade de Teena ela é brutalmente agredida e estuprada, e termina sendo assassinada.
Um filme forte, mas que não foge em nada a realidade que a maioria dos homossexuais da classe trabalhadora sofre: preconceito, marginalização, violência física, estupro e assassinatos, inclusive com requinte de crueldade. De acordo com Cleber Rabelo que saudou o encontro, "é urgente e necessária a aprovação da PL 122/06 que criminaliza a homofobia (...) e que os homossexuais tem o direito de viver e expressar sua sexualidade".
Na discussão realizada, se reafirmou ou preconceito sofrido pelos homossexuais e a violência que estes sofrem. Os presentes mostraram sua indignação diante da violência, e da necessidade de se combater o preconceito e de se criar mais espaços de debate. Seu Alex que é LGBT, diretor do sindicato e membro da Secretaria de Mulheres saudou o encontro e ressaltou "a necessidade de organização para seguir lutando pelos direitos dos homossexuais".
O grupo LGBT do PSTU em Belém considera essa atividade um grande passo do sindicato, no sentido de discutir a questão LGBT com os operários e as operárias que trabalham nos canteiros de obras, e que além da exploração, convivem ainda com a opressão por conta da orientação sexual. A iniciativa é importante e desde já o grupo se coloca a disposição para construir com os trabalhadores, outros espaços como esse.
A realidade dos trabalhadores homossexuais não é fácil. Estes por conta do preconceito são jogados nos piores postos de trabalho, ou ainda, na busca incessante de reafirmar sua identidade, acabam na prostituição, e em tais condições estão mais vulneráveis a violência e até mesmo a morte. Nesse sentido, não concordamos com o perfil festivo que as paradas gay’s assumiram, pois pouco ou nenhum debate político é feito, fugindo totalmente do caráter combativo com que surgiram no final da década de 1960. Precisamos urgentemente nos organizar e lutar pelo direito de exercer a nossa sexualidade livremente. Queremos construir uma sociedade em que todas as formas de opressão e exploração a que estão sujeitos os trabalhadores sejam banidas e possamos assim, viver plenamente nossas potencialidades e o direito ao amor.
Só a luta muda à vida!
Contra a homofobia a nossa luta é todo dia!  
                                                                                              
                                                                                  
      

3 comentários:

  1. desculpa não tem haver com o tópico diretamente, mais tem haver com a ausência do ministério público senão vejamos:

    O MPT precisa com máxima urgência colocar um freio nesse jogo sujo encabeçado pelo "sindicalista" ze francisco,pois esse sujeito usa dinheiro de todos nos trabalhadores em suas campanhas milionárias. Isso reflete diretamente em nossas condições de trabalho,Principalmente porque não entendemos de que categoria esse sujeito é advindo se comerciário ou da área da saúde. O que sabemos mesmo é que tem um grupo que o cerca e é extremamente subserviente a ele e também cúmplice de suas falcatruas sindicais.esse ze francisco chega ao ponto de empregar e colocar parentes em funções e cargos em diversos sindicatos como pode isso acontecer e o MPT,MPF EFIM autoridades se calarem diante desse absurdo???? esse sujeito é presidente da UGT trata-se de uma centralsindical,presidente FETRACOM trata-se de uma federação de trabalhadores no comécio,presidente do SINTHOSP trata-se de um sindicato de trabalhadores na área da saúde como tec em enfermagem etc.... como pode isso ??? o que mais esse ze francisco vai presidir. afinalque categoria ele representa ??? o certo é que ele tem ramificação e parentes em várias áreas ocasionando com isso monopólio sindical que éde onde tira o dinheiro pra fazer suas campanhas politicas. e o trabalhador como fica diante dessa situação ???? gostaria muito de obter resposta das autoridades competentes.

    bené

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  2. MP NELES CORRUPTOS E DESNECESSÁRIOS !!!!! FORA ZE FRANCISCO E SEUS COMPARSAS !!!!!

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  3. NOS TRABALHADORES PRECISAMOS FAZER FRENTE A ESSE SUJEITO CHAMADO ZE FRANCISCO DO SINDICATO. TENDO EM VISTA SUA PÍFIA ATUAÇÃO EM PROL DO TRABALHADOR. VAMOS NOS UNIR E FORMAR CHAPA DE OPOSIÇÃO CONTRA TODA SUA PATOTA.... VAMOS A LUTA TRABALHADOR!!!!

    VICENTE

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