18 de abril de 2013

Últimos preparativos para a Marcha em Brasília, no dia 24


Mais de 60 representantes de entidades se reuniram na noite de ontem (17), na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, em Belém. A reunião foi chamada pela Central Sindical e Popular CSP - Conlutas para discutir a conjuntura e organização para a Marcha a Brasília, no dia 24. 

No primeiro momento, de saudações, a insatisfação com a política do Governo Federal e da Central Unica dos Trabalhadores (CUT) se fez presente em todas as falas: "Eu faço parte da diretoria do Sindicato dos Trabalhadors Agrários e Fundiários do Pará (STAFPA), um sindicato ainda filiado à CUT, mas que entende a importância dessa marcha e a importância de construir um espaço combativo para defender os nossos direitos", afirmou Rosi Pantoja. 


Antes da fala da mesa foi exibido um vídeo com denúncias dos trabalhadores de Belo Monte que estão em Belém após a última greve nos canteiros. Eles também cobram seus direitos e denunciam o governo federal pelo descaso. Eles receberam o apoio de todos os presentes que se comprometeram a participar de um ATO em frente à Assembleia Legislativa no dia seguinte. "A luta de um tem que ser a luta de todos porque os ataques do governo atingem todos nós", iniciou Paulo Braga, do Sindicato dos Urbanitários, componente da mesa.

"Essa marcha vai mostrar 
pro governo que nós não estamos de braços cruzados enquanto nossos direitos podem ser flexibilizados. Esse Acordo Coletivo Especial (ACE) que está sendo proposto pela Dilma já vem sendo discutido há muito por outros governos. Agora precisamos nos unir para barrá-lo mais uma vez!", afirmou Abel Ribeiro, professor da rede estadual de ensino, membro da CSP-Conlutas. O ACE propõe que as negociações no interior de cada empresa se sobreponham às leis trabalhistas.


A mobilização para a marcha está chegando à várias organizações e, até a plenária, já estavam confirmados cinco ônibus. Serão mais de 200 trabalhadores que sairão às 21hs do dia 22 e "passarão mais de um dia viajando para dizer ao governo que direitos não se negocia!", concluiu Paulo Braga. No dia 24, após a marcha e o almoço, as organizações deverão se dirigir até os respectivos ministérios para cobrar pautas específicas: "A Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL), que compõe a CSP-Conlutas, também constrói a marcha e fará um grande ato Fora Feliciano e pelas pautas do Comando Nacional de Greve do ano passado, em frente ao MEC", informou Bianca Holanda.


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