11 de julho de 2013

Juventude e classe operária uma aliança pra avançar nas lutas

#11J: Marca o dia que a classe operária entra em cena fortalecendo as mobilizações em curso protagonizadas pela juventude

Bruno Rocha, juventude do PSTU Belém

Ato 11 de Julho - Belém
   Nos últimos meses, o Brasil vem passando por um processo de mobilizações que levam milhares às ruas. São manifestações que cobram do governo a garantia de pautas como o passe livre, por exemplo. A juventude brasileira, não diferente de outros tantos países onde também ocorreram revoltas populares parecidas, foi quem saiu na frente e protagonizou o início de tudo.

  Hoje, dia 11 de julho, essa luta ganhou forma e ficou mais contudente com a entrada da classe trabalhadora em cena. Em mais de 200 cidades do país, trabalhadores, com a tradicional força da classe, pararam suas atividades e deram um salto de qualidade nas manifestações. A juventude que antes estava sozinha, agora ganha um importante aliado e soma o seu descontentamento e desejo de mudança natural com experiênccia de luta dos trabalhadores, o que deve mudar os rumos do movimento. A juventude do PSTU sabe disso. E foi por isso que hoje saiu, mais uma vez, lado a lado com operários, bancários, servidores públicos e professores.

   Em Belém, o ato contou com presença massiva de operários da construção civil, dirigidos pela CSP-conlutas. Nós, da juventude do PSTU, achamos que com apoio dos trabalhadores agora podemos de fato ferir o governo. O ato de hoje foi importantíssimo. Se no início tinhamos a juventude como condutora desse processo, agora temos a possibilidade de unificar nossas pautas com as da classe trabalhadora. Isso significa que podemos sim, apartir de agora, fazer ataques contundentes aos lucros dos empresários e às politicas econômicas do governo. E é isso que vai provocar as mudanças que queremos. É isso que assusta o capital.
Já tá posto que através das lutas organizadas podemos conquistar o que exigimos. Agora somos mais fortes. 

  Agora, juventude e trabalhadores, que tanto são explorados e que sofrem com as políticas implemenatadas pelo governo, se entendem como um só. Hoje paramos o Brasil e podemos parar de novo! É só assim que avançaremos e construiremos uma sociedade igualitária. Um governo dos trabalhadores e da juventude, é isso que queremos! É por isso que lutamos!




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