#11J: Marca o dia que a classe operária entra em cena fortalecendo as mobilizações em curso protagonizadas pela juventude
Bruno Rocha, juventude do PSTU Belém
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Ato 11 de Julho - Belém |
Nos últimos meses, o Brasil vem passando por um processo de
mobilizações que levam milhares às ruas. São manifestações que cobram do
governo a garantia de pautas como o passe livre, por exemplo. A juventude
brasileira, não diferente de outros tantos países onde também ocorreram
revoltas populares parecidas, foi quem saiu na frente e protagonizou o início de
tudo.
Hoje, dia 11 de julho, essa luta ganhou forma e ficou mais
contudente com a entrada da classe trabalhadora em cena. Em mais de 200 cidades do país, trabalhadores, com a
tradicional força da classe, pararam suas atividades e deram um salto de
qualidade nas manifestações. A juventude que antes estava sozinha, agora ganha
um importante aliado e soma o seu descontentamento e desejo de mudança natural
com experiênccia de luta dos trabalhadores, o que deve mudar os rumos do
movimento. A juventude do PSTU sabe disso. E foi por isso que hoje saiu, mais
uma vez, lado a lado com operários, bancários, servidores públicos e
professores.
Em Belém, o ato contou com presença massiva de operários da
construção civil, dirigidos pela CSP-conlutas. Nós, da juventude do PSTU, achamos
que com apoio dos trabalhadores agora podemos de fato ferir o governo. O ato de
hoje foi importantíssimo. Se no início tinhamos a juventude como condutora
desse processo, agora temos a possibilidade de unificar nossas pautas com as da
classe trabalhadora. Isso significa que podemos sim, apartir de agora, fazer
ataques contundentes aos lucros dos empresários e às politicas econômicas do
governo. E é isso que vai provocar as mudanças que queremos. É isso que assusta
o capital.
Já tá posto que através das lutas organizadas podemos
conquistar o que exigimos. Agora somos mais fortes.
Agora, juventude e
trabalhadores, que tanto são explorados e que sofrem com as políticas
implemenatadas pelo governo, se entendem como um só. Hoje paramos o Brasil e
podemos parar de novo! É só assim que avançaremos e construiremos uma sociedade
igualitária. Um governo dos trabalhadores e da juventude, é isso que queremos!
É por isso que lutamos!
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