Nesta quarta-feira (10/09), Cleber Rabelo e Ângela Azevedo, candidatos a deputado federal (1616) e senadora (161), respectivamente, estiveram nos municípios de Bragança e Santa Isabel para apresentarem as candidaturas operárias e socialistas do PSTU aos moradores locais. ”A campanha do PSTU é humilde e, diferente das candidaturas da burguesia, não pagamos cabos eleitorais, nem compramos votos. Nossa campanha é corpo a corpo e apoiada nos lutadores e lutadoras de cada município”, disse Cleber Rabelo, explicando o motivo da visita.

Além disso, houve uma conversa com lideranças sindicais do município. Na conversa, os candidatos do PSTU explicaram que durante as eleições, vários candidatos prometem que vão melhorar a vida da população, investindo em saúde, saneamento, educação, mas que não explicam que são eles os responsáveis pelas mazelas dos trabalhadores. “PSDB e PMDB sempre se revezaram no poder do estado. São eles os responsáveis pela falta de hospitais, escolas, saneamento (...) mas nós queremos dizer que os trabalhadores têm alternativa”, disse Ângela. A candidata também lembrou da recente greve dos técnicos administrativos das universidades e denunciou o governo Dilma (PT). “Nós, servidores das universidades, enfrentamos 3 meses de greve,sem nenhuma resposta. É por isso que nem PT, nem PMDB, nem PSDB são alternativas”.
Santa Isabel
Já pela parte da noite, a campanha chegou ao município de Santa Isabel. Durante uma reunião com apoiadores, Cleber contou um pouco sobre sua atuação na Câmara Municipal, como vereador de Belém, e das lutas que tem apoiado. "Nós não acreditamos que as eleições possam mudar a vida dos trabalhadores, mas nossas candidaturas estão a serviço do fortalecimento das lutas. Diferente de outros candidatos, nós, do PSTU, não prometemos asfaltar as ruas depois de eleitos. O que nós vamos fazer é continuar nas ruas, nas lutas e nas greves ao lado de nossa classe!", disse.
Cleber, que é operário da construção civil, também explicou sobre o forte movimento que a categoria tem feito. Há três dias em greve “oficial”, mas há seis dias parados, os trabalhadores da construção civil batalham por um reajuste de 10% no salário e uma cesta básica de R$40, sem desconto em caso de atestado médico. “O meu voto é do Cleber porque eu sei que ele é um lutador e não esquece as origens. Ontem, enquanto eu trabalhava, pude ver a grande passeata dos operários na Almirante Barroso e vi o Cleber, debaixo do sol, ao lado dos trabalhadores. É assim que tem que ser!”, disse o rodoviário Jones.
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