Assim como no primeiro dia, a passeata foi seguida de perto pela polícia do governador Simão Jatene (PSDB). Além da Tropa de Choque, ROTAM e cavalaria, também foram deslocados helicópteros e drones, em uma tentativa de vigiar e intimidar os trabalhadores. Ainda assim, a passeata ocorreu de forma tranquila e ganhou o apoio da população. Várias pessoas, entre rodoviários, trabalhadores do comércio e transeuntes nas paradas de ônibus, sinalizaram positivamente e acenaram para os operários compreendendo a justa luta que estão travando.
“O apoio dos trabalhadores dessa cidade fortalece a nossa luta e nos dá forças para continuar. Mas o que tem que ficar na consciência de cada trabalhador é que o governador Simão Jatene (PSDB), que quer se reeleger com o voto dos trabalhadores da construção civil, é quem comanda os ataques da polícia à nossa categoria quando está em greve.”, denunciou Cleber.
O ato saiu da Travessa 9 de Janeiro, percorreu a avenida José Malcher, e passou pela travessa Alcindo Cacela e avenida Magalhães Barata, chegando na avenida Almirante Barroso. Quando os operários chegavam próximo à avenida Dr. Freitas, encontraram um outro ato. Os trabalhadores em educação do município estavam em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) protestando contra o corte dos salários feito pelo prefeito Zenaldo Coutinho em retaliação à greve da categoria. Para o educador Sebastião Vilhena, a força e a garra dos operários da construção civil devem servir de exemplo a cada trabalhador. “O ataque dos governos e dos patrões é um só. E a nossa luta também deve ser só uma. Seja rodoviário, educador ou operário, é nosso dever nos solidarizarmos a cada luta e fazer com que saiamos vitoriosos de cada uma delas”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário