
O ato era puxado por trabalhadores carregando cruzes, que faziam referência à falta de segurança e às constantes mortes que acontecem nos canteiros de obra. Só no ano passado, 13 trabalhadores morreram vítimas de acidente de trabalho, em Belém. Já este ano, 9 trabalhadores perderam suas vidas. E nas obras da Copa, a realidade não foi diferente: 10 operários faleceram.

O ato também se solidarizou à luta dos operários de Fortaleza, que protagonizam um greve há cinco dias e enfrentam bravamente a intransigência da patronal e da polícia, que insiste em reprimir manifestações pacíficas. “As reivindicações dos operários de Fortaleza são as mesmas das nossas e isso mostra que a luta operária é uma só”, afirmou.
Se por um lado as greves e paralisações mostram que os trabalhadores não aguentam mais tanta exploração dos patrões, por outro mostram que a união é fundamental. “Cada vez mais, a mídia, a justiça, a polícia e os governos mostram de que estão do lado dos patrões e governos. Mas nós vamos provar que nossa categoria é mais forte e que temos muita disposição de luta para arrancar os nossos direitos!", disse.
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